Falta pouco!!!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A taça do mundo é nossa



A Taça do Mundo é Nossa
(Composição: Maugeri, Müller, Sobrinho e Dagô)

A taça do mundo é nossa
Com brasileiro não há quem possa
Êh eta esquadrão de ouro
É bom no samba, é bom no couro
A taça do mundo é nossa
Com brasileiro não há quem possa
Êh eta esquadrão de ouro
É bom no samba, é bom no couro
O brasileiro lá no estrangeiro
Mostrou o futebol como é que é
Ganhou a taça do mundo
Sambando com a bola no pé
Goool!
A taça do mundo é nossa
Com brasileiro não há quem possa
Êh eta esquadrão de ouro
É bom no samba, é bom no couro
A taça do mundo é nossa
Com brasileiro não há quem possa
Êh eta esquadrão de ouro
É bom no samba, é bom no couro
O brasileiro lá no estrangeiro
Mostrou o futebol como é que é
Ganhou a taça do mundo
Sambando com a bola no pé
Goool!

A turma 703 irá apresentar essa música, sob supervisão das professoras Renata (Ciências) e Kelly (Português).

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Lesões no Futebol

Quem acompanha futebol certamente já ouviu falar de José Luiz Runco, o médico da Seleção Brasileira e do Flamengo. Será dele a responsabilidade de cuidar de todo trabalho médico da seleção que estará na Copa do Mundo de 2010. Uma responsabilidade que encara com naturalidade e garante, com um trabalho intenso, é possível transformar o grupo heterogêneo de atletas, em uma homegeneidade para competição. Uma tarefa de médico onde ele compartilha a responsabilidade com o próprio atleta. Afinal, é o jogador que deve se cuidar, evitar lesões, manter uma alimentação regrada. “O atleta tem uma vida regrada, ele faz tudo aquilo que a pessoa da faixa etária dele faz, mas com limitação. Ele tem que ser regrado na vida desportiva”, observa José Luiz Runco, que esteve em Natal participando do 14º Congresso Norte-Nordeste de Ortopedia e Traumatologia.

Longe de apenas se dedicar ao trabalho dos atletas profissionais, o médico também envereda por inovações na Medicina e há quatro anos desenvolve a técnica do Plasma Rico em Plaquetas, um tratamento feito com a centrifugação do sangue. Mas José Luiz Runco alerta: é preciso critério no uso da técnica. “O momento do médico é delicado com o risco dele usá-lo indevidamente. Esse procedimento veio para ficar, mas os médicos têm que ter muito cuidado nas suas indicações. Ele tem que ser feito dentro de protocolos. Eu uso há quatro anos em várias situações, como lesões musculares, lesões articulares”, frisa. O convidado de hoje do 3 por 4 é um profissional simples, que se mostra dedicado e traz lições para atletas amadores e profissionais.

Qual a responsabilidade do atleta no preparo físico para evitar lesão?

Basicamente, o atleta tem que se cuidar, boa alimentação dentro do que for possível. Evitar desgaste físico além do necessário. Existe o desgaste físico natural e existe o desgaste emocional. Ele deve estar equilibrado e receber a carga de treinamento adequada.

Até que ponto o excesso de peso compromete o rendimento do atleta e pode contribuir para lesões?

É grande. Se você tem um atleta que está acima do peso ele sobrecarrega as suas estruturas. Ele perde em agilidade, perde em condicionamento físico, sobrecarrega as articulações. Você tem que ter um controle do peso para que ele possa jogar e desenvolver normalmente. Isso é muito forte na característica de trabalho. Você precisa ter o próprio trabalho coordenado para essa questão do peso. As pessoas precisam entender que você não vai ter um atleta no início de trabalho dentro do peso. Quando o atleta vem de férias ou quando fica parado por alguma lesão, quando ele volta está 2 ou 3 quilos acima do peso. Mas isso com o próprio dia-dia a gente acaba. Cria-se muita especulação em torno do peso de atletas, quando, na verdade, não é isso que vai acontecer durante a competição. Lá (na competição) ele estará regrado, com seu peso normal e desenvolvendo o futebol dele normalmente.

Que tipo de comportamento o atleta, seja amador ou profissional, deve adotar para evitar lesões?

Você tem o que nós chamamos de prevenção. Na verdade, a gente procura fazer hoje na traumatologia do esporte é a prevenção de lesões. Prevenir é você preparar para que não aconteça algo. Você prepara o ser humano através de exercícios, fortalecimento de exercícios, alongamento, exercícios de equilíbrio para que essa pessoa possa exercer. Hoje todo mundo pratica esporte. Hoje há uma demanda muito grande até por indicação médica de que você venha a praticar esportes. Então os exercícios passam a ser de fundamental importância. Mas esses exercícios têm que ter controle primeiro do cardiologista. Você não pode ir fazer exercício se não tiver o suporte da área clínica. Você pode ter uma patologia que para o dia-dia vive muito bem, mas quando vai fazer um esforço pode comprometer a tua saúde. Visto isso você tem que ter exercício baseado por um profissional traumatologista para ver qual o tipo de exercício que você vai fazer, se você tem desvio de alguma articulação, joelho para dentro, tornozelo para dentro, tornozelo para fora, ver o tipo de calçado que você vai ajustar para fazer a atividade física, a roupa. Você não pode fazer exercício com roupa apertada. Você tem que ter roupas boas que tenham menor chance de absorver calor e você possa render mais. A parte alimentar e nutricional também é importante. Houve época em que tomar água durante o exercício era proibido. Hoje a gente chega a conclusão que isso é uma grande imbecilidade. Você tem que se hidratar. Então você tem hidratação com a água, com isotônico. Esse contexto é fundamental que a pessoa tenha. Não é chegar no local e sair praticando exercício. E o suporte na minha ótica, pelo menos na fase inicial, é de um profissional de educação física que tenha experiência com exercício físico. Caso contrário, a pessoa pode lesar uma articulação, pode fazer uma lesão muscular ou fazer exercício errado. Isso estou falando para a pessoa comum, do dia-dia. No caso do atleta profissional ele é condicionado desde criança e para que você possa exercer sua profissão você começa desde cedo a fazer isso. O atleta profissional já tem o hábito. A gente tem dificuldade para passar isso para o atleta do final de semana, que é aquela pessoa que trabalha a semana toda e no final de semana resolve correr, jogar futebol, tênis. Tem que ter um controle.

O senhor trata com um grupo de jogadores muito heterogêneos. Como trabalhar essa diversidade de atletas que se reúnem na seleção brasileira?

Não temos contato de avaliação direta porque eles estão servindo aos seus clubes. Todos irão apresentar, evidentemente, cada um com suas características que estão em final de temporada. Alguns estarão de férias, outros no meio da temporada, que são os jogadores brasileiros que jogam no futebol brasileiro. O grande jogo nisso tudo é conseguir fazer com que esse grupo heterogêneo, no período da Copa, seja preparado para se transformar em um grupo homogêneo e possamos ter toda uma performance na competição. É um trabalho que se faz com um certo cuidado para você não ultrapassar metas em relação a quem vem de final de temporada.

Vivemos um momento em que alguns técnicos convocam atletas mesmo eles estando contundidos. É uma aposta que o técnico faz no atleta. Até que ponto um técnico pode apostar na recuperação de um atleta para uma competição?

Depende se ele tiver um departamento médico que ofereça suporte para ele. Tivemos essa experiência em 2002 quando o Felipão resolveu convocar o Ronaldo e nós demos o suporte. Ele poderia convocar o Ronaldo que teria condição de jogar a Copa do Mundo. O treinador só vai ter a vinda do atleta no momento em que tiver suporte do departamento médico.

Inovações para lesão?

Diria que você tem uma lesão cirúrgica as indicações, com o desenvolvimento das técnicas, há uma recuperação mais rápida. Evidentemente, se ele tiver uma lesão passível de recuperar. Uma outra técnica que tem é a evolução da fisioterapia. Ela (a fisioterapia) evoluiu muito e permite que o atleta possa se recuperar em um período mais curto. E você, um pouco fora da área, é a própria parte do condicionamento físico. Que envolve a parte física e envolve a parte nutricional. A nutrição hoje tem função muito importante para o atleta ter estrutura biológica e resistir ao tratamento. Então, se nós tivermos um atleta com uma lesão passível de ser tratada com o tempo normal para que possa se recuperar.

O “atleta do final de semana” está mais consciente ou irresponsável para a prática do exercício?

Ele está mais consciente até porque a sociedade médica tem passado essas informações. A sociedade médica do cardiologista, do ortopedista tem passado a importância. As próprias academias hoje começam a cumprir uma lei do conselho federal que é ter um profissional médico a disposição para poder dar suporte ao desportista.

O senhor tem se destacado pela técnica do plasma rico em plaquetas. Mas ainda há muitos questionamentos sobre esse técnica.

O plasma rico em plaquetas é uma técnica que foi desenvolvida pela odontologia, foram os primeiros profissionais que usaram o plasma rico em plaquetas foram os odontólogos e ao tentar fazer um implante o profissional viu que havia deficiência óssea e ele achou que tirando sangue do paciente, fazendo uma centrifugação colocaria lá e viu que teria resultado. As coisas foram se desenvolvendo e hoje é uma técnica extremamente usada em grandes especialidades médicas. Na traumatologia, em geral, está sendo muito usada. Na traumatologia desportiva está sendo muito usada. Uma característica que nós achamos que é o cuidado. Não podemos transformar esse procedimento que tem tudo para ser um procedimento que possa trazer um belo resultado tanto na reabilitação, no tempo de recuperação e banalizá-lo e não ter a resposta. Hoje é um procedimento que está sendo muito estudado no mundo todo. Acho que é um procedimento que veio para ficar, cada vez será explorado pelos profissionais. Porém, nossa grande preocupação é que esse procedimento tenha protocolo bem definido nas indicações médicas e na maneira de fazer. É isso que nós estamos tentando estudar e a todo momento passar aos colegas sobre o uso.

Esse momento seria delicado pela falta dessas regras do uso do plasma rico em plaquetas?

Não. Não é momento delicado porque há evidências científicas que ele funciona. O momento é delicado do médico, do risco dele usá-lo indevidamente. Esse procedimento veio para ficar, mas os médicos têm que ter muito cuidado nas suas indicações. Ele tem que ser feito dentro de protocolos. Eu uso há quatro anos em várias situações, como lesões musculares, lesões articulares, lesões de cartilagem e temos um protocolo e apresentado isso em diversos eventos médicos com aceitação bastante boa dos colegas.

O sucesso da reabilitação de um atleta depende de quem?

Depende primeiramente da pessoa. Ninguém fica bom se não tiver vontade própria. Segundo se a lesão for bem tratada, quer no sentido conservador, quer no sentido cirúrgico. Terceiro se você tiver bem adaptado ao profissional de Fisioterapia. O profissional de fisioterapia é muito importante e completa o trabalho do profissional médico.

Qual o atleta que lhe surpreendeu no tratamento?

Um atleta que sempre me surpreendeu nas suas recuperações foi o Romário. Operei em 1995, era uma lesão de cartilagem, ele me surpreendeu na maneira como ele se reabilitou.

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=8789

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Tabela dos Jogos

Horário de Brasília, ou seja, nosso horário.

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terça-feira, 11 de maio de 2010

Lista dos Convocados da Seleção Brasileira

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Os convocados:
 

GOLEIROS: Julio César (Inter de Milão), Gomes (Tottenham), Doni (Roma)
LATERAIS: Maicon (Inter de Milão), Daniel Alves (Barcelona), Michel Bastos (Lyon), Gilberto (Cruzeiro)
ZAGUEIROS: Lúcio (Inter de Milão), Juan (Roma), Luisão (Benfica), Thiago Silva (Milan)
MEIO-CAMPISTAS: Felipe Melo (Juventus), Gilberto Silva (Panathinaikos), Ramires (Benfica), Elano (Galatasaray), Kaká (Real Madrid), Josué (Wolfsburg), Julio Baptista (Roma), Kleberson (Flamengo)

ATACANTES: Robinho (Santos), Luis Fabiano (Sevilla), Nilmar (Villarreal), Grafite (Wolfsburg)




A surpresa ficou para o último nome da lista: o quarto atacante que apareceu no telão da convocação da seleção brasileira para a Copa do Mundo foi Grafite, não Adriano. Mas a pergunta sobre a ausência do Imperador não demorou a surgir na entrevista coletiva com Dunga. Foi logo a segunda e fez o treinador revelar por que demorou a decidir em não levar o camisa 10 do Flamengo.

- Demos inúmeras chances para reverter uma certa situação. Mas vem a frase da coerência, convicção, comprometimento... Tivemos que tomar uma decisão pelo coletivo, o que é o mais importante da seleção. Sempre acolhemos o Adriano, o grupo sempre o acolheu, mas chegou o momento de tomar a decisão. Meu coração fala uma coisa, mas a razão pelo que eu estou representando pelo meu país fala outra – disse Dunga.

A ausência de Adriano em um treino do Flamengo, no qual Jorginho foi conversar com o atacante no mês passado, contribuiu com a opção de deixá-lo fora da lista de convocados. Mas Dunga garante que não foi um fato decisivo.

- Não é em um dia ou não que a gente toma a decisão. É em um caminho. Apesar das pessoas acharem que meio jeito é muito duro, que sou muito rígido, sou um cara tranquilo. Eu tenho falhas como todo ser humano. Agora chega um certo momento que não posso perder um comando na seleção brasileira por certas atitudes. Eu adoro o Adriano. Acho que ele iria nos ajudar muito. Agora alguns erros do passado. Eu não preciso cometer os mesmos erros. Em alguns momentos que ele não vivia um bom momento eu convoquei para ver se ele tomava um outro rumo, se motivava.

Outra ausência sentida foi a do goleiro Victor, do Grêmio, que fez parte da seleção nos últimos anos mas acabou fora para a entrada de Gomes e Doni como reservas de Julio César.

- Temos que ver o jogador em campo. Sabemos o potencial deles no clube, da qualidade, capacidade. Uma coisa é clube, outra seleção. Não teve oportunidade de ser colocado – lembrou.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2010/05/dunga-sobre-adriano-meu-coracao-fala-uma-coisa-mas-razao-fala-outra.html
 

As bolas utilizadas em Copas do Mundo

Desde o início do futebol, lá no século XIX até a Copa de 1966, na Inglaterra, o futebol era jogado com a antiga bola de couro com gomos retangulares. Pesada, principalmente quando molhada, a bola chegava muitas vezes a machucar os atletas. Geralmente marrom, a velha bola de couro nem era vista como produto de marketing e comercialização. Só em 1970 é que essa situação começou a mudar. A empresa alemã adidas tornou-se a fornecedora oficial das bolas das Copas e a cada edição exibe um novo modelo, cada mais moderno. Na próxima sexta-feira, dia 4, será apresentada a bola oficial da Copa do Mundo de 2010 durante a cerimônia do sorteio dos grupos. Chamada de “Jabulani” ou celebrar em português, a bola traz a imagem do estádio de Johanesburgo, desenhado em onze cores, em homenagem aos onze jogadores de um time de futebol e também as onze línguas faladas no país e as onze comunidades sul-africanas. Outra característica é que a bola, com estrutura em EVA e paineis de TPU, tem apenas oito gomos.

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Veja abaixo a evolução da bola nos mundiais anteriores:

1930: Na Copa do Mundo de 1930, a bola de era feita de couro e tinham uma abertura por onde entrava uma câmara de ar de borracha. Essa abertura era depois costura com cadarço e isso era um tormento para os jogadores, que sofriam na hora do cabeceio. Quando molhada, o couro absorvia a água e a bola ficava com quase o dobro do peso. Alguns jogadores usavam faixas ou toucas na cabeça para aliviar o atrito na hora de cabecear. Na final da primeira Copa, uruguaios e argentinos desentenderam-se por causa da bola. Os donos da casa queriam utilizar a sua na final, mais pesada. Os argentinos não abriam de usar a bola fabricada por eles, mais leve. A saída, então, foi disputar um tempo com cada bola. No primeiro, a Argentina, com sua bola, ganhou por 2 x 1. No segundo tempo, com a bola dos uruguaios, o time da casa fez 3 gols, ganhando a partida por 4 x 2 e conseqüentemente a primeira Copa do Mundo.


1950: A bola utilizada na Copa do Mundo no Brasil era da marca Superball, que chegou até a colocar algumas faixas nos estádios fazendo propaganda. Nessa época, a costura da bola já era interna e não havia mais a abertura e o cadarço. Seu couro, porém, continua pesado quando encharcado.

1966: Chamada de “Special Edition”, a bola foi produzida pela empresa inglesa Slazenger. Foram feitas 300 dessa bola, que tinha 24 gomos, para o mundial todo de 1966.


1970: Na Copa do México, a primeira bola utilizada foi a Telstar, ainda de couro, mas com cores e desenho completamente inovadores. Com hexágonos brancos e pentágonos pretos, a bola tornou-se um clássico do esporte.





1974: Dois modelos foram utilizados na Copa da Alemanha: a Telstar, a mesma de 1970, e a Chile, que era toda branca.






1978: Na Argentina, a bola ganhou um novo design, mais elaborado, e foi chamada de Tango.







1982: A Adidas fez a Tango Espanha, e inovou com uma costura impermeável.





1986: No México, a bola Azteca foi a primeira feita em material sintético, totalmente impermeável. O couro definitivamente fora aposentado.





1990: Na Copa da Itália, o modelo Estrusco foi o primeiro com impermeabilização total, graças a uma capa interna de espuma de poliuretano.





1994: A empresa alemã desenvolveu um novo material Questra, que era a espuma de polietileno, que tornou a bola mais rápida.





1998: Na França, a bola Tricolore foi revestida com uma capa de espuma sintática, que servia para aumentar sua durabilidade.



2002: Na Copa do Mundo do Japão e Coréia, a novidade da bola Fevernova foi o design completamente diferenciado das demais bolas dos mundiais, com mais cores, e o material, que passou a contar com três camadas de espuma sintática. Essa tecnologia permitia um desgaste menor da bola ao final da partida.



2006: A bola oficial da Copa de 2006 era chamada de Teamgeist (espírito de equipe em alemão). Com uma esfera perfeita, a bola é formada por apenas 14 gomos, se tornando mais lisa e com menos pontos de contato. Feita com mesmo material da Copa de 2002, a bola volta a contar com o predomínio das cores branca e preta.

Fonte: http://colunistas.ig.com.br/futebolemnumeros/2009/12/02/relembre-as-bolas-utilizadas-em-copas-do-mundo/

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Na África do Sul, uma fome que vai além de gols

JOHANNESBURGO - Todas as noites, um terço dos 850 milhões de habitantes do continente africano vai dormir com fome. São quase 300 milhões de bocas sem terem o que comer regularmente. Desse total, há 237 milhões sofrendo de desnutrição. Somente na África do Sul, considerada a economia mais rica da região, metade da população de 49 milhões vive na linha da pobreza, com menos de US$ 2 por dia, segundo dados do Banco Mundial. Por isso, na África, aumenta o tom do discurso para que a Copa do Mundo-2010 traga mais benefícios do que saciar a fome de futebol de alto nível.

Existe preocupação na Fifa em transformar o primeiro Mundial marcado para o continente mais pobre do planeta no evento que contribua para melhorar as condições de vida locais. Trata-se de um desafio para antes, durante e depois do período da competição - entre 11 de junho e 11 de julho próximos.

No ano em que a África do Sul vai completar 16 anos de democracia, em abril próximo, ainda existem numerosos obstáculos na prestação de serviços básicos do país. Isso é causado por políticas inapropriadas, falta de implementação e de capacitação e até pela corrupção.
Corte de energia e falta d'água afetam ricos e pobres

Boa parte da população sul-africana vive em townships (guetos) erguidas nos tempos do apartheid. Separavam negros da minoria branca. Até na rica Johannesburgo e vizinhanças, ainda há dezenas de áreas em que a população não dispõe de água encanada e eletricidade. O transporte público é 90% dominado por vans e, só agora, começa a ser organizado com linhas regulares de ônibus, mas em regiões ainda restritas.

A concentração de renda continua nas mãos dos brancos e, agora, de uma nova e pequena categoria dos ricos negros. Isso não os impede de conviver com cortes quase diários de energia elétrica e a falta d'água, problemas comuns até nos bairros mais elegantes de Johannesburgo. São as dificuldades de um país que terminou 2009 com taxa de 24,3% de desemprego, aumento considerável em relação aos 21,9% de 2008. Os crimes violentos diminuíram 3% em um ano, mas os quase 50 assassinatos diários representam número inquietante. A esperança trazida pela Copa, porém, é alta.

- A Copa do Mundo vai fazer emergir uma nova África do Sul, com reflexos em toda a África. É um evento não para nós, mas de todo o continente. Nossos projetos não se limitam aos estádios. O Mundial vai voltar a atenção do mundo para nosso país e o continente - diz, ao GLOBO, Danny Jordaan, ex-ativista contra o apartheid, e, hoje, aos 58 anos, diretor-executivo do Comitê Organizador Local (COL).

No entanto, setores da sociedade sul-africana cobram o fato de o Mundial ser o momento de fazer gols pelos cuidados com a saúde, a educação e o combate à pobreza e ao desemprego.

- A ideia de que quase 3 bilhões de pessoas no mundo vão assistir à Copa do Mundo terá o significado de um ímã para aqueles sul-africanos que têm protestado contra os problemas na prestação de serviços. Os protestos sociais podem crescer - entende o professor Patrick Bond, da Universidade KwaZulu-Natal.

Há duas semanas, moradores da township de Siyathemba, em Balfour, no norte do país, montaram barricadas, atearam fogo a prédios públicos e saquearam propriedades de estrangeiros, durante três dias de protestos contra a má prestação de serviços, como água, luz, educação e transporte. Foi a repetição de atos de violência da comunidade, ocorridos em julho passado.
Geração de emprego ainda está abaixo do prometido

Enquanto o Congresso Nacional Africano (CNA), partido que domina a política desde a primeira eleição livre, em 1994, ainda alega o racismo do passado para justificar as chagas do presente, outras lideranças políticas cobram do presidente Jacob Zuma mais ações e menos desculpas e promessas 16 anos após o fim do apartheid.

- Zuma prometeu criar 500 mil novos empregos em 2009, muitos dos quais em consequência da Copa do Mundo, mas viu desaparecerem 870 mil postos de trabalho em um ano - critica a presidente da Aliança Democrática (DA), Helen Zille, candidata derrotada nas eleições de abril de 2009.

Danny Jordaan, por sua vez, classifica o Mundial como outro símbolo de transformações na nação em que o direito à liberdade é mais jovem do que seus dois filhos, uma moça de 25 anos e um rapaz de 21.

- A Copa do Mundo criou 20 mil empregos temporários só na indústria da construção civil, mas dezenas de milhares de pessoas ganharam habilidades e experiências que lhes permitirão participar de outros projetos num país que cresce. São pessoas que vieram de um regime de segregação. Em 16 anos de liberdade, a África do Sul vai sediar o maior dos eventos esportivos. Não podemos ser pessimistas - pede o dirigente.

Estudo encomendado pelo Comitê Organizador à auditoria Thornton indica que a Copa do Mundo terá um impacto de 55 bilhões de rands (R$ 13,23 bilhões) na economia sul-africana e que 8,5 bilhões de rands (R$ 2,04 bilhões) serão injetados com 483 mil turistas esperados durante o mega evento. Novos 35 hotéis são construídos nas nove cidades-sede. A geração total de empregos terá sido de 415 mil novos postos. Mas o impacto econômico é contestado por um estudo coordenado pelo Conselho de Pesquisa de Ciências Humanas na África, que considera existirem mitos na relação entre a organização de megaeventos esportivos e a capacidade de catalisar o desenvolvimento econômico.

Fonte: http://oglobo.globo.com/esportes/copa2010/mat/2010/02/21/na-africa-do-sul-uma-fome-que-vai-alem-de-gols-915904900.asp

sábado, 8 de maio de 2010

Como é feita a escolha do país sede?

Brasil receberá o evento em 2014
e espera a visita de 600 mil turistas



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A escolha da sede da Copa do Mundo é feita, em média, seis anos antes do evento acontecer. Desde a década de 90, a Federação Internacional de Futebol (FIFA) instituiu que seria feito um revezamento entre as seis confederações de futebol, para acabar com a alternância entre Américas e Europa, que vigorava desde os anos 50. Assim, há sempre um rodízio entre Confederação Asiática de Futebol (AFC), Confederação Africana de Futebol (CAF), Confederation of North, Central American and Caribbean Association Football (CONCACAF), Union of European Football Associations (UEFA), Oceania Football Confederation e Confederação Sulamericana de Futebol (CONMEBOL). Por isso, como a Copa de 2010 será na África do Sul e a de 2014 no Brasil, países da África e da América do Sul não poderão se candidatar como sedes para 2018.

Para que um país sedie uma Copa do Mundo, a FIFA exige que ele possua pelo menos 12 campos de futebol, com capacidade mínima para 40 mil pessoas. O estádio da final deve ter pelo menos 80 mil lugares (a regra passa a valer para 2018, até então, a exigência era de 60 mil assentos). Também é importante que exista capacidade de transmitir o evento para as TVs de todo o mundo, tecnologia para suportar o grande volume de troca de informações (por internet e telefone), infraestrutura de transportes e acomodação. Para ter certeza de que o país atende às exigências, fiscais da FIFA visitam os candidatos. Depois, há uma eleição entre os membros da comissão da federação. Se o país conseguir mais de 50% dos votos, é escolhido para receber a Copa. O processo para a escolha do Brasil como sede começou em 2003, quando ficou decidido que algum membro da CONMEBOL sediaria o evento. Colômbia, Argentina e Brasil foram indicados. Mas, em 2006, a confederação decidiu que apresentaria o nosso país como único candidato. Sem ter concorrentes, só seria necessário atender às exigências da FIFA. Depois da visita dos fiscais, em 2007, foi anunciado que a Copa de 2014 acontecerá em terras brasileiras. Já em maio de 2009, foram anunciadas as 12 cidades que sediarão os jogos: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus e Cuiabá.

Ainda faltam cinco anos para o evento mas, até lá, muito tem de ser feitos. Segundo a FIFA, nenhum dos estádios brasileiros atende às condições de infraestrutura e acessibilidade. Ou seja, todos terão de ser reformados. As cidades também precisarão aumentar a capacidade de alguns aeroportos, melhorar o sistema de transporte e hotelaria. Mas a promessa é de que todo o investimento que será feito vai se transformar em benefício para a população. "A Copa é o maior evento esportivo do mundo. Assim, a partir de 2011, o Brasil vai ser o centro das atenções de toda a mídia mundial. Isso nos dará a oportunidade de divulgar o potencial do país, atraindo mais investimentos. Outro aspecto é que vamos ter um legado importante. A infraestrutura que será montada para esse evento ficará para a população e garantirá um Brasil melhor, principalmente nas cidades-sede", afirma Claury Santos Alves da Silva, secretário do Esporte, Lazer e Turismo do Estado de São Paulo. Até 2013, o governo promete investir 33 milhões em transporte coletivo e melhoria do sistema viário. Além disso, ainda haverá mais investimentos do governo federal, que deve reformar os aeroportos. O secretário também assegura que o evento vai gerar muita renda para o país, "a previsão é de que virão para cá cerca de 600 mil turistas, gastando uma média de 300 reais por pessoa por dia durante todo o mês da Copa".

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/geografia/fundamentos/como-acontece-escolha-pais-sede-copa-mundo-475910.shtml